Como no romance "Noites Brancas", de Fedor Dostoievski, São Petersburgo surpreende pelo sentimento de amor que está presente em cada esquina, em cada museu, em cada monumento. Cidade forte e linda, arrebatadora e livre como o próprio amor. 

 

Na bela cidade, alegre e alheia, cruzam-se as linhas de duas vidas e de dois destinos. Um encontro fortuito e efêmero, que marcará eternamente a vida de dois personagens: um jovem de vinte e seis anos, solitário e tímido, que perambula entre a multidão  como um fantasma, e se exila no mundo do sonho para fugir do quotidiano, e uma jovem que procura salvar-se de suas frustrações através do amor.

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Entre eles se estabelece, durante algumas noites, o diálogo-confissão, com o estranho compromisso de não ultrapassarem a fronteira da amizade fraternal. Mas onde se situa a fronteira entre a amizade e o amor? Ao final ambos acabam admitindo que a transpuseram. No romance de maneira rápida, mas penetrante, se analisam os dilemas, as frustrações e as contradições dos sentimentos humanos.